Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As Nações Unidas lançaram um "brief" aberto aos criativos de todo o mundo, onde apela a soluções criativas de comunicação para apoiar a resposta global da ONU ao Covid-19.
O objectivo é destacar as medidas de saúde pública, prevenir a difusão de desinformação e comunicar com regiões que ainda podem evitar ou minimizar um surto epidémico.
Anunciado num documento que pode ser consultado aqui, o brief apela aos criativos mas também aos influenciadores, às marcas e aos meios de comunicação social.
A ideia é a de uma campanha que possa chegar a todas as geografias, todas as línguas e culturas: "We need help translating critical public-health messages – not just into different languages – but into different cultures, communities and platforms – reaching everyone, everywhere." As plataformas sugeridas são as redes sociais, digital, televisão, imprensa e rádio e são fornecidos diversos recursos para o desenvolvimento das campanhas.
Mãos à obra.
Inicio aqui uma série dedicada à crise do Covid 19 nas suas expressões de comunicação. Uma mais sérias, outras de puro humor, o humor que funciona como oxigénio no sufoco em que vivemos.
Começo com um conjunto de brincadeiras com logotipos de grandes empresas, concebidas e partilhadas por um jovem designer, Jure Tovrljan. Tenho a certeza que ninguém levará a mal, nem mesmo as marcas utilizadas.
A Academia Sueca está provavelmente a viver uma das suas maiores crises de reputação.
Depois da polémica atribuição este ano a um autor mundialmente reconhecido como genial artista das canções, vê-se agora na embaraçosa situação de não ter, ao fim de quase uma semana, qualquer reacção do laureado.
Ao colocar o Nobel da Literatura num terreno, no mínimo, ambíguo, a Academia está agora a sofrer dessa ambiguidade. Quem sabe, porque o próprio Dylan se sentiu desconfortável com a atribuição.
Quer se aprove ou desaprove o critério "disruptivo" da nomeação, e qualquer que venha a ser o desfecho, o certo é que um dos mais prestigiados prémios mundiais da literatura tem a sua reputação abalada. Provavelmente, de forma irremediável.
Parafraseando o Nobel 2016, "A mistake is to commit a misunderstanding".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.