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Há pouco tempo falei aqui do mau gosto nas capas de duas revistas americanas, a propósito de Hillary Clinton.
A tendência continua e a The Economist, uma revista de referência na área da economia, também cedeu à tentação de uma mistura explosiva de saloiice com propaganda política.
O caso da anexação da Crimeia tem sido um case study de guerra de Public Relations entre Ocidente e Rússia. Putin enfrenta sozinho esta guerra contra a Europa e Estados Unidos, com menos armas comunicacionais que armas nucleares. No final, vencerá a economia e sentir-nos-emos todos muito estúpidos.
Obama e o "ocidente democrático" estão a ser ultrapassados pelos acontecimentos na Crimeia, todos os dias. Qualquer solução, porque a questão rebentou coxa, passará por um necessário recuo dos "amigos" de Kiev, mesmo que em termos comunicacionais, no ocidente pelo menos, se passe a imagem de "violação constitucional", "tentação czarista" de Putin e outros monstros que facilmente se avivam na memória colectiva da guerra fria.
Este cartoon é implacável pelo "meme" que utiliza. O mais famoso poster político de todos os tempos, Yes We Can, de Obama, confronta-se com um implacável No You Can't de um Putin que parece saber bastante mais de história que o presidente americano.
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