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François Hollande teve hoje uma prova de vida e de fulgor que nenhuma acção política podia fazer: foi revelado o seu "affaire" com uma conhecida actriz numa revista que os franceses chamam de presse people.
Como dizia um amigo meu francês, no tempo da monarquia os reis resolviam os problemas de popularidade ou de fragmentação da nação de duas formas: com uma nova guerra ou com uma nova favorita.
Hollande entra no panteão dos grandes e pequenos machos estadistas republicanos, na senda de Giscard D'Estaing, Mitterand ou Sarkozy.
Afinal, temos homem. Aguardemos pelas sondagens, mas pressinto que vão melhorar. A Europa não é a América. E a revelação da vida privada dos políticos, no que respeita à vida amorosa, embora seja condenada e condenável à luz da deontologia jornalística, acaba por lhes emprestar uma dimensão humana e, muitas vezes, invejável.
* O termo ROI-te de inveja foi cunhado pelo meu colega Rodrigo Saraiva e a brincadeira é percebida por quem trabalha em marketing e comunicação. O ROI - Return on Investment passou da linguagem dos economistas para os marketers e comunicadores. Há inúmera literatura
sobre o tema, com as mais variadas metodologias para medir os resultados de acções de comunicação. É uma matéria controversa e não existem métricas universalmente reconhecidas pela indústria.
No caso concreto das Relações Públicas, os resultados são muito difíceis de quantificar, porquanto o sucesso de uma acção de RP pode ser medida pelo número de notícias geradas, ou pelo "engagement" nas redes sociais, mas também por métricas mais subtis como a credibilidade ou a reputação de uma organização.
As dificuldades que os marketers e RP encontram no ROI estão retratadas com humor neste cartoon.
(Cartoon retirado daqui, através de dica do João Villalobos)
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