por Alda Telles, em 14.05.10

Morreu como viveu: sem medo. Dizia muitas vezes que estava eternamente grato a Salazar pela sua formação, moral e profissional. Os oito anos que esteve preso permitiram-lhe estudar e tomar o gosto pela vida académica, onde fez um percurso notável. As privações da clausura e a tortura deram-lhe a sua extraordinária capacidade de resistência.Um homem absolutamente singular, defensor de todas as causas, sem medo de perder e sem ânsia de ganhar. A luta pela luta, até ao fim de todas as consequências. Há três dias, ainda ditava a sua última crónica. A sua luta pela justiça até ao fim.
http://www.saldanhasanches.pt/